Ter esperança e mirar alto
Cair depois de um salto
Desacreditar na própria fé
E rir da mudança da boa maré
Acreditar por um momento
Que paciência é recompensada
Que esforço não é sofrimento
Mas a construção da boa morada
O tempo passa e nada nunca volta
Tudo só vai embora e mais longe
E o que se foi nas noites assola
O sorriso feio que se esconde
E aquela certeza que se tem
De que o passado ficou onde podia
E que futuro virá como sempre vem
E apesar disso o presente assovia
Pra buscar alguma companhia
São todos eles tiros no Sol
tão distante tão fascinante tão brilhante
tão quente tão presente
e tão ausente
quando chega a noite
E há quem atire à noite
Também no Sol sem saber onde ele está
A vida se faz e se cria por lá
Assim pensam os que atiram
Cegos pelo brilho
A dor ainda assusta
O frio condena
E as balas se perdem
Ao sol.
seu… seu… plagiador.
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Inspiração, só.
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